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LUNA GUEDES

I. Sobre o autor

A Poeta Luna Guedes nasceu na Itália, mas foi ao se mudar para São Paulo em 2005 que decidiu se dedicar a arte de escrever, atualmente, ela se dedica a escrita de seu livro de poesias Recanto de Ventos e Alma. www.recantodeventosealma.blogspot.com. Contatos com o autor pelo e-mail lunaguedes@msn.com


II. Suas Obras


Ato I

Não bastam flores pelo campo,
...a brisa e uma vírgula constante,
Mas não é o bastante!

Não basta o sol pelas manhãs douradas
...o céu azul é um ponto.
Mas nunca será final...
Começo? Talvez venha ser!

Não basta a chuva pelas tardes cinzentas
...e suas lentas reclamações feitas de raios e trovões
Uma hora a gente se perde...
E definitivamente _ nunca mais se encontra!

Não foi o bastante aquele seu abraço
...faltaram composições feitas de sorrisos e paisagens
Eu fugi...
Pois a sombra parecia densa demais
Então, me perdi de você
E por fim... Disse até mais!
Não houve saudades...
O vento carregou tudo para longe...
Eu fiquei com o gosto amargo das flores sem vida
...morrendo em seus vasos!
Desfalecendo em seus campos!
Um último botão vingou em meios as pedras do caminho
...mas tua mão fez dele... Um último verso,
Poesia inquieta. Desejando ser apenas a saudade do poeta!

O poeta se feriu no âmago de sua alma
...e suas lágrimas tumultuaram o deserto
Um instante de silêncio se fez necessário!

De um lado _ o mortuário de alguém
que não deixou saudade!
Um estranho feito de falsas composições
que a noite lançou ao vento
junto com suas lágrimas e versos!

Do outro lado_ a dor silenciosa
de uma alma desfalecida...
Que numa estranha tarde de inverno
Descobriu ser sombra sem direito a vida!

Pobres almas inocentes!
Vítimas dos males do tempo...
Sepultadas em falsas mortalhas
feitas de sangue, pele, osso e sofrimento!

E quando soou o campanário...
Ao longe!
Um último encontro_ o olhar proibido,
...de quem nada reconhece.

O rastro na calçada não é de ninguém!
E o verso na folha amassada é apenas lamentação
de um poeta que esbraveja com o vento
Que num vôo lento_ passou
e decerto abriu suas janelas!